sábado, 26 de setembro de 2009
Cruzeiro consegue gol nos acréscimos e rebaixa o Santa Maria
No jogo dos desesperados, o Cruzeiro venceu o Santa Maria de virada por 4 a 1 e rebaixou a equipe adversária. O Cruzeiro precisava vencer por pelo menos três gols de diferença para não ser rebaixado, e conseguiu o gol salvador aos 47 minutos da segunda etapa com gol de Léo Borges. O atacante ainda marcou outros dois gols e saiu de campo como herói do Cruzeiro.
Quem precisava da vitória era o Cruzeiro, mas quem começou melhor foi o Santa Maria. Aos cinco minutos, o atacante Pepe arriascou um chute com efeito de fora da área, mas o goleiro Abraão segurou a bola sem dar rebote ao adversário.
O Cruzeiro só foi chegar com perigo aos 12 minutos. A defesa do Santa Maria bobeou e Giovani sozinho chutou em cima do goleiro Márcio. O Santa Maria mandava no jogo e o gol não demorou a sair. Aos 21 minutos, após cruzamento, a bola sobrou na área para Genilson, que não teve muito trabalho para fazer o primeiro gol da partida.
Depois do gol do Santa Maria, o Cruzeiro não conseguia chegar ao ataque com a criatividade. O Santa Maria chegava bem com Bob e com Pepe.
Quando parecia que o primeiro tempo iria acabar com o Santa Maria na frente, o Cruzeiro conseguiu igualar o placar. Aos 40 minutos, Giovani recebeu na área e chutou, o goleiro Márcio espalmou e Cláudio dominou e chutou forte para igualar o placar.
O gol deu novo animo para o Cruzeiro. O time voltou com tudo para o segundo tempo. Logo aos 3 minutos, Bispo que entrou no lugar de Giovani no intervalo cruzou, Léo Borges dominou e tocou no cantinho do gol para virar a partida.
Precisando de mais dois gols, o Cruzeiro pressionava o Santa Maria que tentava as jogadas de contra-ataque. Aos 12 minutos, Léo Borges recebeu na pequena área e só escorou para fazer o terceiro do Cruzeiro.
O jogo então passou a ser de ataque contra defesa. Bispo em um lindo chute e Léo Borges de bicicleta quase marcaram, mas a emoção durou até o fim da partida.
Aos 47 minutos, o Cruzeiro foi todo para o ataque. Após receber bola dentro da área, Léo Borges foi mais rápido que a defesa do Santa Maria e chutou forte de perna esquerda no canto do gol direito do goleiro Márcio. Festa da torcida e dos jogadores que foram abraçar o atacante.
Léo Borges disse após o jogo que se não fosse a união da equipe, ele não conseguiria fazer os gols que salvaram o Cruzeiro. “O grupo sempre confiou que poderia conseguir o resultado, apesar de toda a dificuldade que passamos nas últimas semanas. Desde que fizemos o gol de empate, o grupo cresceu para conseguir o resultado. Estão todos de parabéns”, disse o jogador emocionado.
O técnico do Cruzeiro, José Lopes Risada que foi chamado para essa última partida do time não quis comentar a vitória. Emocionado, ele disse apenas ser uma pessoa abençoada.
Ficha técnica
Cruzeiro
Abraão; Flávio, Bira, Jakson e Hudson (Oberdan); José Ricarte, Luis Stevan, Rodrigo Alves e Cláudio (Rodrigo da Cunha); Léo Borges e Giovani (Bispo)
Técnico: José Lopes Risada
Santa Maria
Márcio; Dias, Leonardo, Adriano e Flávio; Urânio, Valdo, Bigu e Bob (Givanildo); Pepe (Marquinhos) e Genilson (Índio)
Técnico: Mozair Barbosa
Estádio: Francisco Pires – Cruzeiro-DF
Público: 26 pessoas
Renda: R$ 130,00
Árbitro: Alexandre Andrade
Auxiliares: João Neto e Mizael Quintino
Reserva: Valdeci Ferreira
Cartões amarelos: Oberdan (Cruzeiro); Adriano, Flávio, Valdo e Givanildo (Santa Maria)
Leo Borges e Risada salvam Cruzeiro do rebaixamento
Sábado, 26 de setembro de 2009, 21h49
Por Augusto Henrique - augustohenrique@esportecandango.com.br
Mesmo com duas equipes brigando para não cair e o Santa Maria ainda pensando na classificação, ninguém esperava a emoção e dramaticidade da partida. O treinador Risada, mestre na situação de salvar equipes do DF, foi contratado especialmente para o jogo, fato que novamente deu certo.
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O time visitante abriu o placar aos 21 minutos do primeiro tempo, quando após cruzamento Pepe escorou de cabeça para dentro da área e Genilson, também de cabeça, colocou para o gol, fazendo 1x0 Santa. A partir daí o time que já mandava na partida tentou pressionar o Cruzeiro, que sempre tinha seus momentos de perigo com o veterano Giovane.
Durante toda a primeira etapa o Santa permaneceu com o controle do jogo, mas a velha máxima do futebol não perdoou o time do entorno. Aos 41', o Cruzeiro empatou a partida e começou a dar amostras do que vinha para a segunda etapa.
O rei do intervalo
Assim como já fez em várias equipes, a última delas o Brasília (quando o time colorado estava perdendo por 2x0 fora de casa diante do CRAC/GO pela Série D do Brasileiro e na volta do intervalo com um jogador a menos buscou o placar), o time do Cruzeiro escutou o velho papo de José Lopes Risada no vestiário e reagiu.
Primeiro ato de Leo Borges
Logo aos três minutos do segundo tempo o Cruzeiro mostrou o veneno de Risada. Bispo que acabara de entrar no lugar de Giovani cruzou pela direita e a bola sobrou para Leo Borges pegar de primeira e ela morrer no canto direito de Márcio, Cruzeiro 2x1.
Segundo ato de Leo Borges
Leo Borges recebeu dentro da área do time do Santa Maria, chutou, a bola ainda desviou na zaga antes de morrer no mesmo canto do primeiro gol do atacante, Cruzeiro 3x1, aos 12' do segundo tempo. Como precisava ganhar de três gols de diferença o time do Cruzeiro era só pressão para cima do Santa Maria. Este controlava o tempo e mantinha a cera. Léo Borges esboçou aos 35 minutos o que estava por vir. Após confusão na área do Santa Maria, o meia/atacante deu uma bicicleta, mas a bola passou por cima da meta de Márcio.
Terceiro ato de Leo Borges
Quando todos já esperavam o pior, aconteceu o motivo da consagração de Leo Borges. O atacante entrou pela ponta esquerda da área e, na saída do goleiro Márcio, bateu cruzado para sacramentar a permanência dos azuis na segunda divisão, aos 47' da segunda etapa.
Várias foram as reações no gramado. Enquanto todos os jogadores do Cruzeiro entraram em campo para abraçar o iluminado da tarde, o técnico Mozair Barbosa do Santa Maria perdeu a paciência e cruzou todo o gramado até o vestiário, sem acreditar no que acontecera no Ninho do Carcará.
Ao final da partida o time do Cruzeiro se reuniu no gramado, fazendo uma roda e rezando pelo quase milagre ocorrido no estádio. Mesmo sendo um dos principais responsáveis o treinador Risada não quis comentar a vitória após a partida.
FICHA TÉCNICA
Campeonato Candango Série B Publico Pagante: 26 | Árbitro: Alexandre Andrade/DF Assistente1: João Neto/DF Assistente2: Mizael Quintino/DF 4º árbitro: Valdeci da Silva/DF Observador: Ruy Ferreira/DF |
Cruzeiro - 4 | Santa Maria-1 |
Abraão Flávio Felipe Bira Jackson Ricarte Hudson (Oberdan) Romarinho Rodrigo Giovane (Bispo) Leo Borges Claudinho (Eliton) Técnico: José Lopes "Risada" | Márcio Dias Leonardo Adriano Urânio Flávio Valdo Bigu Genilson (Índio) Bob (Marquinhos) Pepe (Givanildo) Técnico: Mozair Barbosa |
Gols: 2ºT | Gol: 1ºT 21’ - Genílson |
Cartão Amarelo: Oberdan | Cartões Amarelos: Adriano, Flavio, Valdo e Marquinhos |
Esporte Candango
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Empate e Briga no Cruzeiro
Por isso, o empate em 1 x 1, com o gol do Ceilandense marcado aos 46 minutos do 2º tempo, foi um banho de água fria nas pretensões do Cruzeiro em continuar na segundona candanga em 2010. Para piorar, torcedores do time visitante e jogadores cruzeirenses brigaram em campo após o apito final. Enquanto isso, um desolado Risada, fumava no banco de reservas, e se eximia de analisar a atuação do árbitro Sérgio Santos que, para alguns diretores do time azul, foi extremamente tendencioso no segundo tempo.
O Ceilandense, que passou o tempo todo no ataque, merecia até melhor sorte do que um simples empate, mas nas circunstâncias em que o resultado ocorreu, pode-se dizer que foi o vencedor moral de uma partida sem muito brilho.
Nos primeiros minutos, o domínio foi do time visitante, que na base dos “chuveirinhos” tentava chegar ao gol defendido por Abraão. Mas, depois que o Cruzeiro conseguiu se acalmar, obrigou a defesa do Ceilandense a ficar mais atenta. Giovani recebeu livre na área e chutou para fora, aos 10 minutos. Aos 19, foi a vez de Zé Ricarte arriscar uma bola traiçoeira, para o goleiro Veloso espalmar com dificuldade.
Tanta pressão deu resultado aos 25 minutos. Em cobrança de escanteio, Giovani subiu sozinho para cabecear no canto: 1 x 0 Cruzeiro. A rigor, o Ceilandense teve pouquíssimas chances de empatar a partida ainda no primeiro tempo. A melhor chance ocorreu aos 37, quando Iron cobrou falta bem fechada para a área e quase surpreendeu.
O panorama da partida mudou aos 15 minutos. Foi quando o meia Magrão deu um carrinho por trás no lateral Romário e foi expulso pelo árbitro Sérgio Santos. A partir daí, inferiorizado, o Cruzeiro resolveu fechar-se na defesa e esperar todos os ataques do Ceilandense.
Entretanto, a desorganização do time da Ceilândia foi o maior empecilho. Só aos 27 minutos, uma chance real de gol foi criada, mas Edicarlo desperdiçou, cabeceando por sobre o gol. Logo em seguida, foi Keké que também testou a bola por sobre a meta de Abraão.
O nervosismo tomava conta dos jogadores, dos torcedores e dos treinadores, principalmente porque o árbitro marcava mais faltas para o Ceilandense do que para o Cruzeiro. Numa delas, Djalminha teve a chance do empate, mas acertou a barreira.
O tempo ia se esgotando quando o zagueiro Pedrão barrou a passagem do reserva Leonardo e levou cartão vermelho. Acabava aí a vantagem numérica do Ceilandense. Curiosamente, foi atuando com dez jogadores que o time conseguiu o empate, que já fazia por merecer a bastante tempo. Aos 46 minutos, em cruzamento para a área, o baixinho Edicarlo, de cabeça, deixou tudo igual: 1 x 1.
“Nosso time é mais técnico, mas no sufoco, o que prevaleceu foi a força de vontade para buscar este empate” – comemorava o lateral Djalminha, um dos destaques da partida.
Não havia tempo para mais nada. Ou melhor, houve tempo apenas para os torcedores do Ceilandense pularem o alambrado e irem para cima dos jogadores do Cruzeiro, numa cena lamentável, que não foi reprimida pelos meros três policiais que estavam presentes ao estádio.
O resultado mantém o Ceilandense entre os quatro primeiros colocados e deixa o Cruzeiro na lanterna da competição com apenas um ponto em quatro jogos, rumo ao rebaixamento.
“Faltou tranqüilidade. Agora ficou muito difícil. Estávamos contando com a vitória para fugir do rebaixamento. Teremos que golear o Santa Maria no último jogo” – tentava explicar o goleiro Abraão, que apesar do empate, saiu de campo com jeito de quem acabara de levar uma goleada.
FICHA TÉCNICA
Candangão 2ª Divisão - 2009 Público: 111 pagantes | Árbitro: Sérgio Santos/DF |
Cruzeiro - 1 | Ceilandense - 1 |
Abraão Técnico: José Lopes Risada | Veloso Romário Pedrão Tiago Eciene Djalminha Alex (Vinícius) Iron Betson Edmar (Keké) Leandro Félix (Kabrine) Edicarlos Técnico: Gérson Vieira |
Gol: 1º T 25' – Giovani | Gol: 2º T 46' – Edicarlos |
Cartões amarelos: Cartão vermelho: | Cartão amarelo: Cartão vermelho: |
Esporte Candango, Carlos Molinari, Sábado, 19 de setembro de 2009, 20h20
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Unaí 3x1 Cruzeiro
No estádo Urbano Adjuto, em Unaí/MG, o time da casa recebeu o Cruzeiro e comemorou mais três pontos ao vencer por 3 x 1. Esquerdinha, em cobrança de pênalti, Ricardinho e Maycon marcaram os gols do alviverde mineiro, que chegou aos 8 pontos e assumiu a segunda colocação na tabela. Claudinho fez o gol de honra do celeste candango, que segue na lanterna ainda sem ter marcado nenhum ponto.
O jogo começou equilibrado, com o Cruzeiro saíndo em busca do gol e seus jogadores atuando com liberdade, jogando de igual para igual com o Unaí. O time da casa, por sua vez, criou uma boa oportunidade aos 12 minutos, com Naldo, que chutou cruzado e quase abriu o placar.
O Cruzeiro foi ao ataque aos 15 minutos e teve uma boa chance desperdiçada. O jogo seguiu com o Unaí tentando criar situações, mas o time encontra dificuldades para penetrar na área. Na segunda metade do primeiro tempo, o alviverde dominava o jogo, mas errava muitos passes e não finalizava com sucesso, perdendo grandes chances com Naldo, Gustavo e Esquerdinha.
Aos 13 minutos, Gustavo sofreu pênalti e Esquerdinha cobrou e marcou, empatando o jogo. Em outro contra ataque rápido, a bola foi cruzada para a área do Cruzeiro, e Maycon colocou o Unaí na frente. O jogo seguiu lá e cá, com o Cruzeiro tentando reagir, mas aos 26 minutos Ricardinho marcou para o Unaí, após cruzamento de Gustavo. E o jogo seguiu até o final, com os dois times tentando marcar, mas o resultado permaneceu nos 3 x 1 para o Unaí Itapuã.
O Unaí Itapuã folga na próxima rodada e o Cruzeiro enfrenta o Ceilandense, em casa no sábado, dia 19, ás 15h30.
Fonte: Esporte Candango, Sábado, 12 de setembro de 2009, 22h24
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
CFZxCruzeiro
Agora com sete pontos na tabela, o CFZ tomou a segunda colocação do Santa Maria. Já o Cruzeiro amarga a lanterna, ainda sem conquistar pontos na competição.
Na próxima rodada, o CFZ visita o Botafogo, no estádio do Cave. Enquanto o Cruzeiro visita o Unaí, no interior mineiro.
Fonte: Esporte Candango