quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Confiança e brincadeira

Jogadores do Cruzeiro não querem ficar famosos apenas pelos apelidos.
Por Ian Ferraz, Jornal de Brasília, 21 de dezembro de 2011, p.46.
Jogadores do Cruzeiro estão felizes da vida por terem a chance de mostrar futebol na Copa São Paulo
Poucos são os jogadores que aos 17 anos têm seus rostos e nomes conhecidos no mundo da bola. É justamente por esse e outros fatores que eles buscam chamar a atenção de várias maneiras, seja por um apelido, um corte de cabelo inusitado, e, principalmente, pela qualidade técnica.

Em janeiro, o Cruzeiro-DF irá disputar a Copa São Paulo de Futebol Juniores. O outro representante do DF é o Gama. A competição é considerada por muitos como a principal da categoria, além de ser grande celeiro de atletas. No Cruzeiro não é difícil encontrar jogadores com nomes diferentes como Baiano, Angolano, Frodo, Mascote, Peninha, Gotinha, Professor e Anjinho.

O meia-atacante, Peninha, é um dos destaques, e espera fazer uma boa apresentação na Copinha. "Acredito que dá para chegar longe sim. Temos muitos jogadores de fora. Nosso objetivo é chegar na 3ª fase e ficar entre os 16", sonha o atleta, que vai estrear no torneio.
A alcunha foi dada pelo seu biotipo, conforme ele explica. "Sempre fui magro, e quando mais novo era bem magrelo. Daí veio esse apelido", brinca. Observado durante a segunda divisão candanga, o meia chegou a receber sondagens do Luziânia, Brasiliense e Ceilândia.

Já a dupla de zaga chama a atenção não pelos apelidos, e sim por terem o mesmo nome de uma famosa dupla sertaneja: Victor e Léo. Juntos no clube há três meses, os defensores não mostram entrosamento quando a questão é o gosto musical. "Eu ouço mais forró. Gosto de Garota Safada, Luan Santana", revela Victor Minervino. Léo é adepto de outros ritmos. "Não gosto de Victor e Léo, o meu lance é Turma do Pagode, Revelação", admite o zagueiro.
Léo se mostra seguro ao falar dos objetivos da equipe. "Se houver erro pode ser a nossa eliminação. Vamos entrosar mais ainda para que isso não aconteça", deseja. O companheiro de zaga já disputou o campeonato, e vai enfrentar seu ex-clube, o Ceará. "É um torneio muito difícil. Temos que aproveitar essa vitrine. O grupo deve estar entrosado. Saindo um ou dois jogadores daqui para um clube maior vai ser muito bom", admite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário